É muito provável que você já tenha ouvido falar sobre algum dos muitos métodos de autocuidado ou autoajuda que parecem estar na moda de alguns anos pra cá. Seja numa propaganda nas redes sociais ou através daquele amigo ou amiga que adotou algum método pra vida dele e acha que você também deveria adotar pra sua, certo?
Quando lê ou ouve alguém falar sobre autocuidado ou autoajuda, você é daqueles que pensa que isso não funciona e que não é pra você, ou é do grupo que adere a tudo sem questionar?
A gente acredita que qualquer uma das reações é compreensível, mas nem por isso a melhor que se pode ter. O fato de ter virado moda não invalida os benefícios que você cuidar de você mesmo pode trazer. Pode haver, sim, um exagero na oferta de métodos e até uma duvidosa qualificação dos profissionais. E é essa razão de gravarmos este episódio.
Quando se fala em autocuidado, podemos e devemos dar atenção usando os mesmos critérios de análise que dedicamos a outras áreas do conhecimento. Fazendo as perguntas certas, talvez possamos encontrar as melhores práticas para nosso perfil pessoal.
O mindfulness é uma prática que já percorreu uma longa jornada, e de muito tempo pra cá vem respondendo a várias perguntas de forma bastante consciente. Para aprofundarmos este assunto, a gente convidou Regina Giannetti pra nos trazer um olhar amplo e profundo sobre o que o mindfulness pode oferecer em um processo de autogestão.
Dicas do episódio.
Julio: Longa de animação Com Amor, Van Gogh, de Dorota Kobiela e Hugh Welchman.
Eduardo: Livro Inteligência Social: A Ciência Revolucionária das Relações Humanas, de Daniel Goleman.
Regina: Livro Atenção Plena: Mindfulness. Como encontrar a Paz em um mundo frenético, de Danny Penman e Mark Williams.
Livro Autocompaixão: Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás, de Kristin Neff.