Neon Genesis Evangelion já foi comparado a 2001 e Twin Peaks por seu uso de convenções de gênero para tratar de assuntos muito mais sérios e complexos. Muito mais do que robôs gigantes batendo em monstros e do dia-a-dia de adolescentes cheios de hormônios numa escola japonesa, o anime (+filmes) mergulha fundo em temas como depressão, abandono paternal, a noção do eu, masculinidade tóxica, a impossibilidade das interações sociais, e muito mais, usado conceitos de Schopenhauer e Freud, e elementos da Bíblia, e da cabala judaica.
O David tinha perdido o bonde da série lá nos anos 90, mas com a recente inclusão da série e alguns dos filmes no Netflix, acabou a desculpa. O Mário, veterano do anime desde o lançamento, ajuda a guiar a discussão.
O que você precisa ver:
Neon Genesis Evangelion (anime com 26 episódios) [Netflix]
End of Evangelion (filme de 1997) [Netflix]
Opcionais, mas recomendados:
Rebuilds:
Evangelion: 1.0 You Are (Not) Alone (2007)
Evangelion: 2.0: You Can (Not) Advance (2009)
Evangelion: 3.0 You Can (Not) Redo (2012)
Evangelion 3.0 + 1.0 (previsto para 2020)
Opcionais, não necessariamente recomendados:
Evangelion Death (TRUE)^2 (1998) - Versão do diretor do Death and Rebirth [Netflix]
Todas os cem mil outros spin-offs, jogos, merchandising, pachinko…
Alguns links de assuntos mencionados no episódio:
Errata: Pachinko rende 11 bilhões de dólares. O total da franquia está em 16.3 bilhões, segundo a Wikipedia.
Akira (1988)
Perfect Blue (1997)
Nadia - The Secret of Blue Water (Fushigi no umi no Nadia) (1990)
The Wind Rises (Kaze tachinu) (2013)
[0:22:30] Spoilers Evangelion
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