Como será emigrar em tempo de pandemia?
Eduardo Brás sempre quis viver fora de Portugal e foi o projeto, no qual trabalha agora, que o trouxe para cá. A viver há um ano e meio na Alemanha, o nosso convidado, diz estar a gostar muito desta experiência mesmo que as restrições da pandemia ainda não o tenha permitido ter a possibilidade de explorar tudo tão bem como gostaria.
Embora reconheça que “não há como escapar à burocracia alemã” afirma que tem aprendido muito com os alemães e que foi muito bem acolhido. Refere que “na Alemanha há um grande respeito pela vida pessoal” porque as pessoas cumprem o seu horário e depois do trabalho não são incomodadas com questões profissionais. Uma outra coisa que admira termos laborais é o facto de se começar a trabalhar mais cedo em relação a Portugal porque o dia torna-se muito mais produtivo.
Eduardo Brás é natural dos E.U.A mas cresceu no concelho de Gouveia, distrito da Guarda. É doutorado em Biotecnologia e Biociências pelo Instituto Superior Técnico (2020) e, atualmente, investigador pós-doutorado no NMI, Reutlingen, onde trabalha no desenvolvimento de tecnologia de organ-on-chip. Aqui recorremos à tecnologia microfluídica para recapitular a fisiologia de tecidos e órgãos de forma a criar modelos de doença que permitem o desenvolvimento de novos fármacos, contornando assim a necessidade de experimentação animal.
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