Spaceworkers, uma prática da arquitetura cuja forma segue a emoção, “as emoções com que estamos a trabalhar não são só as nossas mas também as dos nossos clientes.”
“Não queremos que as pessoas fiquem indiferentes dentro dos espaços criados. Para isso não contratavam o arquiteto (...) quando se contrata o arquiteto é porque se quer ir um pouco além da mera resposta a uma função.”
O programa e o interlocutor são as ferramentas principais de cada projeto, são estes os estímulos que, num primeiro momento, ocupam a folha em branco onde desenham a duas mãos. “O conceito vai-se descobrindo” às vezes está no início, outras vezes vai aparecendo.
Apenas expõem as suas ideias quando estas têm a maturação necessária.
Contam uma viagem ao México que os tornou melhor arquitetos e da experiência transcendente de percorrer um espaço já conhecido por fotografias e revistas. “Somos fruto das coisas que vamos vivendo.”
Perguntam-se se o seu gosto pela "leveza gravítica" e a força da interioridade seja resultado do, inicial, contexto urbano descaracterizado. “Há sempre a ideia subjacente de que o projeto deve conseguir criar o próprio mundo.”
Convidado: Henrique Marques e Rui Dinis (spaceworkers)
Moderação: Ana Catarina Silva, Estudante de Arquitetura