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"parto atelier" faz-se de encontros. Por isso, vamos ao encontro da Filipa e o Tiago para,  celebrar a arquitetura. Acreditam na arquitetura enquanto "ponto de celebração."

Percebemos que a obra começa quando a obra termina, “o momento em que a obra se concretiza não termina. Aí abre-se o espaço à vida no lugar, gostamos de manter essa relação com os lugares e com esse espaço de encontro.”.
Porque, na verdade, “Mesmo que o âmbito do projeto não seja habitacional, há sempre uma casa que se constrói. Ainda que de um modo abstrato.”

A "referência" é como um museu imaginário. "A ideia não está tanto na referência em si, mas na ponte entre elas. De repente, a memória torna estas referências mais difusas e o que interessa são os elos que se vão criando,  a história que queres contar e de que maneira esta se intromete no projeto.”

Acreditam que “O arquiteto tem um papel fundamental na reflexão sobre "o que é que a cidade pode ser", "sobre o que queremos que ela seja" e "sobre o que é que o espaço público pode potenciar na relação entre pessoas.”

Encontram potência nos vazios urbanos. “São pretextos para a criação. São pretextos para uma ocupação.”. Projetos como "Up-farming" (horticulturas verticais, locais, sustentáveis, low-tec, inclusivas,...) são algumas dessas criações.

Há de chegar o dia em que todos vamos ter uma horticultura vertical em casa (tal como todas as casas aceitaram a televisão e o frigorífico), quem sabe...


Convidado:   Filipa Neiva, Tiago Sá Gomes (parto atelier)
Moderação: Ana Catarina Silva, Estudante de Arquitetura