Nunca se fez tanto pão em casa como no último ano. O fenômeno, derivado do isolamento imposto pelo covid-19, fez até faltar farinha de trigo em algumas cidades americanas durante o segundo semestre de 2020.Por aqui, é pra lá de comum as timelines do Instagram mostrarem pães de casca crocante, saídos do forno, prontos para serem devorados ainda quentinhos. É difícil não ter um amigo que virou o especialista do glúten nos últimos 365 dias. O milenar pão virou a definição #foodporn. Virou hobby. Virou terapia.Começar do zero o fermento natural, compreender as funções dos microrganismos, sacar a importância da temperatura e umidade para o sucesso da empreitada, aumentar a hidratação da massa e ter paciência para deixá-la descansar pelo tempo necessário, dominar as dobras… Será que esse processo nos fez aprender algo sobre o tempo?Sobre a doentia pressa do cotidiano "normal"?Usar nossas mãos para criar alimento da mistura de farinha, água, sal e ar tem nos feito entrar novamente em contato com a cozinha e toda a carga afetiva do ato de cozinhar?Nossa entrevistada no episódio "Os Ensinamentos do Pão" é Marina Person. Cineasta, apresentadora e cozinheira/padeira apaixonada, Marina fez tantos pães nessa pandemia que acabou virando orientadora de amigos que queriam ingressar no universo da fermentação natural, como a atriz Camila Pitanga. Segundo ela, mesmo quando dá errado, dá certo, porque "Não existe pão ruim, existe pão sem manteiga".* Este podcast é um oferecimento A Tal da Castanha.Aproveite o cupom VAISEFOOD e tenha 10% de desconto em todos os produtos da marca nas compras através do site ataldacastanha.com.br