Listen

Description

De acordo com levantamento do Euromonitor International, provedor de pesquisa de mercado, o crescimento do mercado de leite vegetais no Brasil foi de 860% nos últimos cinco anos. A projeção é que até 2024 seja 150% maior. Atualmente, mais de 30 marcas oferecem leites de aveia, castanha de caju, amêndoa, arroz, coco, soja e ervilha, entre outros.Consumidos inicialmente por intolerantes a lactose e veganos, os leites vegetais furaram a bolha e hoje são a primeira escolha de muitos flexitarianos, pessoas que se preocupam com a ingestão de resíduos de antibiótico e hormônios possivelmente encontrados no leite animal, dos quem não veem com bom olhos a crueldade envolvida na produção e de quem quer diminuir a pegada ambiental e climática de sua alimentação.Entre os benefícios de evitar lácteos animais, apontados pelos pesquisadores do estudo “Milk and Health”, está a melhora da saúde óssea, da pressão arterial e a diminuição do aparecimento de doenças como obesidade, problemas cardiovasculares, diabetes e câncer, além de prevenir o surgimento de alergias e intolerâncias: estima-se que até 50% da população brasileira possa desenvolver intolerância à lactose em algum momento da vida.A questão nutricional preocupa muita gente: "Mas como vou obter cálcio sem tomar leite de vaca? E as proteínas?". Bom, ninguém precisa de leite de bicho para obter nenhum dos dois… Os leites vegetais podem, sim, ter a mesma quantidade de proteína do leite animal, dependendo de sua fonte (no caso, soja). A única coisa de interesse nutricional que passamos a consumir menos quando eliminamos o leite de vaca é o cálcio - mas o nutriente pode ser obtido de outras formas, como com o consumo de vegetais verde-escuros e com leite castanhas.Para conversar sobre o tema, nosso convidado é Rodrigo Carvalho, sócio da Positive Brands que inclui A Tal da Castanha e Possible (ambas de leites vegetais), além de Nutco e Jungle.O podcast Vai Se Food é oferecido por A Tal Da Castanha

Support the show