Antiga música, composta pouco após a morte de meu pai, em tempos de recente pós ditadura.
(direitos reservados)
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Meu pai não me chamou
Prá pegar o galho prá acender
O fogo do operário brasileiro
Cara de otário, ao contrário
Um povo estrangeiro não se nega o direito
De aprender o defeito que ele mesmo calejou
E o povo brasileiro, parecendo não ter jeito
Não aprende o passado
E não se dá o valor
Respeito é bom e eu minto quando eu te deixo
Por baixo dos panos eu ainda caio de queixo
Respeito é bom e eu minto quanto eu te deixo
Por baixo dos panos eu ainda, ah, me queixo.