De acordo com o relatório “Um Ajuste Justo – Análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil”, realizado pelo Banco Mundial, o prêmio salarial do funcionalismo brasileiro é o mais elevado entre uma lista de 53 países analisados. Aqui, a remuneração de trabalhadores públicos chega a ser 67% maior na comparação com funcionários que exercem as mesmas funções no setor privado. A pesquisa aponta que 83% dos servidores federais fazem parte da parcela mais rica da população. Altos salários, privilégios e penduricalhos que endossam a lista de benefícios pagos por um Estado com uma dívida bilionária. Em entrevista ao Instituto Millenium, o cientista político Marcel van Hattem faz um alerta: “Hoje, o Estado é o maior concentrador de renda e promotor de desigualdade social”. Seria possível mudar este cenário que reflete a cultura de privilégios, aparentemente tão enraizada no Brasil? Ouça a entrevista!