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A indústria de gás natural é um dos segmentos mais potentes e promissores da nossa economia – e o gás é o combustível crucial de transição para um futuro de baixo carbono.

Não só por sua versatilidade e flexibilidade de aplicação – como fonte de energia para as mais diversas indústrias e setores produtivos. Mas, principalmente, por ser mais limpo, com menores emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera – ao mesmo tempo que garante previsibilidade de entrega, robustez e segurança no fornecimento, por não depender de fatores climáticos.

A Petrobras vai investir, nos próximos cinco anos, US$ 5,2 bilhões em projetos para ampliar a oferta de gás nacional além de buscar aprimoramento contínuo nos processos de captura, uso e armazenamento geológico de CO2 (CCUS) que, em 2022, alcançou a marca de 11 milhões de toneladas reinjetadas, equivalente a cerca de 25% do total de CO2 injetado pela indústria global no ano passado.

A Petrobras, Equinor e a Repsol Sinopec anunciaram nesta segunda-feira (8/5) a decisão final de investimento no projeto do bloco exploratório BM-C-33, em águas profundas da Bacia de Campos. O projeto, onde está a descoberta de Pão de Açúcar, vai demandar US$ 9 bilhões em investimentos e extrair reservas de óleo e gás acima de 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe).

O FPSO que será contratado para Pão de Açúcar será projetado para produzir 16 milhões de m³/dia de gás natural e a ideia é interligar o futuro campo ao Terminal de Cabiúnas, em Macaé, região Norte do Rio de Janeiro. Esse volume pode representar 15% da demanda brasileira de gás na partida.

A nona edição da série Energy Talks vai falar sobre o como o gás natural pode impulsionar a reindustrialização brasileira e os planos das empresas e do governo para tirar do papel projetos que geram emprego, renda e impostos para a sociedade.