Nesta semana, as escolhas das terceiras vias. Não, não é um engano, eu não falei errado, é no plural mesmo. E esse o primeiro tópico deste episódio, mas ainda vamos falar de vergonha alheia, estratégias duvidosas, desistências e a insistência em candidaturas que não decolam
Porque, então, falamos em terceiras vias? Porque, olhando para as pesquisas, a terceira via seria Ciro Gomes, é o candidato que ocupa o terceiro lugar e seria o nome lógico a ocupar esse espaço de alternativa à polaroziação de Lula e Bolsonaro. O problema é que a candidatura de Ciro está estagnada. Assim, partidos como PSDB e MDB entendem que podem ocupar esse espaço. Isso que já tivemos o flerte de Sérgio Moro, do senador Alessandro Vieira e outros. Ou seja, terceira via não falta. Há mais que uma.
Mas não basta se colocar como alternativa para ser compreendido pelos eleitores como uma terceira via, e as escolhas das terceiras vias tem sido, no mínimo, duvidosas. Ciro Gomes, depois de um debate com o humorista Gregório Duvivier, passou por momentos constrangedores. Mas o mais estranho foi o Ciranha.
Já o PSDB, se consolida como um partido golpista de si mesmo. Depois de muita pressão, João Dória desistiu da candidatura à presidente, mesmo após ter renunciado ao governo de São Paulo. Mas Eduardo Leite também não deve ser o candidato. E aí entra Simone Tebet, do MDB, uma esperança com 1% das intenções de voto.
E mesmo assim, com escolhas duvidosas, cá estamos nós, falando das terceiras vias. Aliás, nunca se falou tanto de quem tem poucas chances de vencer. Por que?