Nesta semana, a violência da e na política brasileira e o horror a que as mulheres estão submetidas nesse país. E não é culpa da polarização.
No último final de semana, em Foz do Iguaçu, no Paraná, um apoiador de Bolsonaro invadiu uma festa de aniversário e matou o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos a tiros. O agente foi assassinado no salão de festas de uma associação, na frente da própria família.
Marcelo estava tendo uma festa temática do PT. Imagens de Lula, estrelas, muito vermelho. Foi quando o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho entrou no local gritando: "aqui é Bolsonaro!". A polícia ainda investiga se o assassinato teve viés político.
Pra tirar o dele da reta, o presidente da República teve a cara de pau de telefonar pra família de Marcelo. O guarda que foi assassinado pelo posicionamento político tem familiares bolsonaristas e eles se dispuseram a ouvir Bolsonaro, que até então não tinha prestado condolências e se disse vítima da mídia.
Autoridades e políticos culpam a radicalização, a polarização, mas a gente vai discutir isso. Ou melhor, questionar isso.
E como se não bastasse, um anestesista foi preso no Rio de Janeiro após estuprar uma mulher DURANTE o parto. O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, foi preso em flagrante.
A apresentação é de Geórgia Santos. Participam Flávia Cunha e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.