Dia 20 de julho de 2021
Segundo dia do Podcast comemorativo do Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos
(Breve pausa)
Ontem o Papa Francisco dizia-vos que estava convosco todos os dias e, particularmente, neste tempo de pandemia. Hoje começa por recordar que o Senhor não é cego nem surdo às nossas tribulações.
(Breve pausa)
(2.º leitor)
O Senhor conhece cada uma das nossas tribulações deste tempo. Ele está junto de quantos vivem a dolorosa experiência de ter sido afastado; a nossa solidão – agravada pela pandemia – não O deixa indiferente. Segundo uma tradição, também São Joaquim, o avô de Jesus, foi afastado da sua comunidade, porque não tinha filhos; a sua vida – como a de Ana, sua esposa – era considerada inútil. Mas o Senhor enviou-lhe um anjo para o consolar. Estava ele, triste, fora das portas da cidade, quando lhe apareceu um Enviado do Senhor e lhe disse: “ Joaquim, Joaquim! O Senhor atendeu a tua oração insistente”…
(1.º leitor)
Ora, mesmo quando tudo nos parece escuro, como nestes meses de pandemia, o Senhor continua a enviar anjos para consolar a nossa solidão repetindo-nos: “Eu estou contigo todos os dias”. Di-lo a ti, di-lo a mim, a todos. Está aqui o sentido deste Dia mundial que eu quis celebrado pela primeira vez precisamente neste ano, depois de um longo isolamento e com uma retomada ainda lenta da vida social: oxalá cada avô, cada idoso, cada avó, cada idosa – especialmente quem de entre vós está mais sozinho – receba a visita de um anjo!
(2.º leitor)
Este anjo, algumas vezes, terá o rosto dos nossos netos; outras vezes, dos familiares, dos amigos de longa data ou conhecidos precisamente neste momento difícil. Neste período, aprendemos a entender como são importantes, para cada um de nós, os abraços e as visitas, e muito me entristece o facto de as mesmas não serem ainda possíveis em alguns lugares.