Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
Todo mundo quer ter opinião, não é mesmo? Mas quem está habilitado a pôr suas ideias para fora sem passar por cima dos outros?
Há uma história ótima sobre isso: Assis Chateaubriand começou a construir seu império de comunicação dos Diários Associados porque queria “ter opinião”. No início de sua carreira, ouviu do patrão que, para falar o que bem entendesse, tinha que comprar um jornal. E foi o que fez! Depois outro, outro e mais outro, até ser dono do maior conglomerado de mídia da América Latina na primeira metade do século XX!
Nada mal para quem só queria publicar suas ideias sem pedir permissão ao outro!
Passados cem anos, a coisa ficou bem mais simples. Não é preciso ter jornal, nem rádio, nem TV para expressar sua opinião. Basta uma conta nas redes sociais.
O problema é que, como diz o ditado, “quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza”. Opinião todo mundo pode ter sobre tudo, inclusive religião, futebol e política. Mas ter opinião embasada e saber expor isso de forma respeitosa e construtiva exige habilidades que poucos carregam. E, nesse emaranhado de ideias sem limite, pessoas e empresas tentam se encontrar.
Qual é o “truque” para fazer isso “do jeito certo”? Na verdade, não existe mágica. Mas abraçar a própria vulnerabilidade, algo que muitos tentam esconder a qualquer custo, pode ser um bom caminho. É sobre isso que trato nesse episódio.
E você, constrói algo com a sua vulnerabilidade? Ou acha que isso é algo que não devemos deixar transparecer nas redes sociais e na vida profissional?