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Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
Um sistema de inteligência artificial não tem índole, mas pode desenvolver um viés em suas decisões. Apesar de indesejável, esse comportamento da máquina não costuma ser um problema de sua programação, e sim resultado de usos inadequados da plataforma por pessoas que ensinam valores condenáveis ao sistema.

Não faz muito bem para o ego da espécie humana dizer isso, mas esses usuários “emburrecem” as plataformas de inteligência artificial.

O que diferencia esses sistemas de programas de computador convencionais é justamente a sua capacidade de aprender com seus usuários o que seria o melhor para eles. Em tese, isso permitiria que a máquina se tornasse casa vez mais eficiente em suas tarefas. Mas esses sistemas, assim como crianças inocentes, tomam decisões erradas se forem mal instruídos.

Um caso que ficou famoso há alguns dias foi oi algoritmo do Instagram censurando o cartaz do novo filme do premiado diretor espanhol Pedro Almodóvar. Tudo porque aparece um mamilo na imagem. Enquanto isso, baldes de fotos sexualizadas continuam na rede porque disfarçam os mamilos, e assim seguem a regra do jogo.

As consequências das falhas da inteligência artificial vão muito além disso em nossas vidas. Como essas plataformas estão cada vez mais em tudo que fazemos, elas podem nos influenciar a tomar decisões equivocadas.

Ou seja, usuários pioram a inteligência artificial, que confunde as pessoas, em um círculo vicioso de más influências.

O que devemos fazer para minimizar esses problemas com uma ferramenta que tem valor inestimável? É sobre isso que falo nesse episódio.

E você, sabe até onde a inteligência artificial afeta o seu cotidiano?