Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
Do que precisamos para nos apaixonarmos por alguém?
E mais: será que dá para automatizar os mecanismos da paixão?
O governo japonês acha que sim e está investindo nisso, para aumentar a população do país, em declínio. Afinal, sem paixão, as pessoas tendem a se casar menos e a ter menos filhos.
Mas podemos extrapolar essa discussão, que está longe de acontecer apenas do outro lado do mundo. Zygmunt Bauman já dizia que vivemos na época do “amor líquido”, em que relacionamentos vêm e vão de maneira fugaz. “Perdemos a arte das relações sociais e da amizade”, disse certa vez o filósofo polonês.
Com tanta fluidez, será que estamos perdendo a nossa capacidade de nos apaixonar? Com o nosso senso crítico sendo achatado pelos algoritmos das redes sociais, fica cada vez mais difícil separar o certo do errado, o bom do ruim.
Será que acabaremos mesmo dependentes de sistemas que nos digam por quem nos apaixonar? O que fazer para não chegar a isso? Veja minhas sugestões nesse episódio. E depois conte para nós suas ideias.