Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
Uma expectativa alta e uma maturidade baixa expõem o dilema da inteligência artificial nas empresas.
A IA criou um tsunami de expectativas nos últimos anos, com a popularização das plataformas de IA generativa, como o ChatGPT. No entanto, a maioria das empresas ainda está longe de tirar proveito de tudo o que essa tecnologia pode oferecer.
Isso acontece, em grande parte, não por limitações técnicas, mas por falta de estratégia e de maturidade organizacional. Afinal, a IA será tão poderosa quanto forem a intenção, a cultura e a qualidade dos dados que a sustentarem.
Durante a Conferência Gartner Data & Analytics, que aconteceu nos dias 28 e 29 de abril, em São Paulo, especialistas internacionais discutiram os desafios e oportunidades da IA. O diagnóstico foi que a IA promete muito, mas sua entrega ainda é tímida.
O que se vê, na prática, é uma corrida por resultados rápidos, sem o amadurecimento necessário das bases de dados, da governança e principalmente da cultura organizacional. Para os especialistas, as equipes se desgastam em ciclos intermináveis de preparação de dados e expectativas insanas.
Eles afirmam que esse ritmo implacável está afetando o moral ainda mais rápido do que os recursos. Por isso, as equipes precisam superar a crescente complexidade e as dúvidas sobre sua capacidade de entrega. A tentação de simplificar demais ou buscar soluções rápidas é um caminho perigoso, que deve ser evitado a todo custo.
Então, qual é o caminho que os gestores devem seguir para uma implantação madura e eficiente da IA nos seus negócios? Dou alguns caminhos nesse episódio, a partir do que vi nesse evento. Confira! E depois compartilhe suas ideias conosco.