Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
A IA (inteligência artificial) continua se disseminando por nossas vidas, mas precisamos estar atentos a algumas armadilhas que ela pode colocar pelo caminho.
Se alguém ainda tinha dúvida disso, dois sistemas movidos por essa tecnologia possivelmente acabaram com ela ao inundar as redes sociais nos últimos dias com conteúdo que produzem. O primeiro foi o Lensa e seus retratos estilizados de nossos amigos, e o outro foi o ChatGPT com textos incríveis que escreve a partir de simples comandos.
De quebra, ambos escancararam como podemos pautar escolhas pessoais pelas sugestões da IA, às vezes sem ter plena noção disso. E essa nossa inocência esconde um grave problema, pois, apesar de os resultados dessa tecnologia parecerem incríveis, podem embutir falhas graves, que nós engoliremos alegremente.
Sou um entusiasta do que a inteligência artificial pode nos brindar nos diferentes campos do saber. Se bem utilizada, ela pode trazer ganhos que nos levarão a um nível de produtividade inédito. Mas precisamos dosar a euforia e entender que não existe almoço grátis.
Tudo porque a inteligência artificial não é inteligente de fato! Sim, esses sistemas efetivamente aprendem à medida que são usados e com seus próprios erros. Mas a qualidade de suas entregas depende do material usado para sua “educação” e até da índole de seus usuários. Assim como acontece com uma criança, se ela for mal instruída, repetirá tudo de ruim que tiver aprendido.
A diferença é que, ao contrário da criança com seu alcance limitado, plataformas com inteligência artificial mal instruídas podem influenciar negativamente milhões de pessoas com isso.
Para compreender como a inteligência artificial pode nos “dar superpoderes” e saber como desviar de suas imperfeições, convido você a ouvir esse episódio. Depois conte para nós nos comentários como a IA já ocupa espaço na sua vida.