Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
As pessoas vêm se tornando presas fáceis de bandidos por acreditarem no que desejam e em “cópias sintéticas “ de sus ídolos.
Usar famosos para vender qualquer coisa sempre foi um recurso poderoso do marketing. Mas agora as imagens e as vozes dessas pessoas estão sendo usadas sem sua permissão ou seu conhecimento para promover produtos que eles jamais endossariam e sem que ganhem nada com isso.
Esse conteúdo falso é criado por inteligência artificial e está cada vez mais convincente. Além de anunciar todo tipo de quinquilharia, esses “deep fakes”, como é conhecida essa técnica, podem ser usados para convencer as massas muito além da venda de produtos, envolvendo aspectos políticos e até para se destruir reputações.
O processo todo fica ainda mais eficiente porque as pessoas acreditam mais naquilo que desejam, seja em uma “pílula milagrosa de emagrecimento” ou nas ideias insanas de seu “político de estimação”. Portanto, os bandidos usam os algoritmos das redes sociais para direcionar o conteúdo falso para quem gostaria que aquilo fosse verdade.
Há um outro aspecto mais sério: cresce também o uso de deep fakes de pessoas anônimas para a aplicação de golpes em amigos e familiares. Afinal, é mais fácil acreditar em alguém conhecido. Esse recurso também é usado por desafetos, por exemplo criando e distribuindo imagens pornográficas falsas de suas vítimas.
Não dá nem mais para dizer que é “preciso ver para crer”, pois o que está cristalino diante de nossos olhos e ouvidos pode ser uma completa enganação!
O que devemos fazer para não cairmos nessa armadilha e para protegermos nossa própria imagem? É sobre isso que falo nesse episódio. E você, como lida com esse crescimento da “fakes hiper-realistas”?