Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
As redes sociais ainda podem ser chamadas de “sociais” ou se transformaram em “armazéns de secos e molhados”?
No começo, elas eram espaços divertidos, para encontrarmos antigos amigos e conhecer gente nova. Eram os bons tempos do Orkut! Mas isso mudou na última década, e essas redes têm ficado cada vez menos sociais.
No lugar dos conteúdos de amigos e de familiares, suas páginas foram tomadas de publicidade, influenciadores e conteúdo de interesse das próprias empresas. Elas se transformaram em ferramentas de convencimento fabulosas e o espaço social deu lugar à máquina publicitária mais eficiente já criada.
A redução no aspecto social teve um custo para usuários e para as próprias redes.
Há semanas, o Brasil vem debatendo o Projeto de Lei 2.630/20, apelidado de “PL das Fake News”, que busca regulamentar essas plataformas. E agora elas entraram de sola na briga, combatendo explicitamente a proposta em suas páginas.
Talvez todos possamos aprender algo com a forma como as redes sociais cresceram. A liberdade nos permite criar coisas incríveis, mas ela não nos permite tudo! A liberdade de um termina quando começa a do outro, e o meio digital não se sobrepõe às leis de um país.
Tristemente as grandes plataformas estão se tornando redes antissociais, onde o dinheiro supera os interesses daqueles que viabilizam o negócio: seus usuários. Esse e qualquer negócio só prosperam se forem verdadeiramente benéficos a todos os envolvidos. Se a balança se desequilibra, como se vê agora, os clientes sempre encontrarão quem se preocupe de verdade com eles.
Como chegamos a isso? Dá para as redes sociais voltarem a ser aquele espaço de trocas bacanas que já foram? Como cada um de nós deve se portar nisso? Para entender essas e outras perguntas, convido você a ouvir esse episódio e depois compartilhar suas ideias com a gente.