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Pílula de cultura digital para começarmos bem a semana 😊
A partir de 1 de janeiro, a Síndrome de Burnout passará a ser classificada pela Organização Mundial da Saúde como um “fenômeno ligado ao trabalho” e não mais um problema de saúde mental ou um quadro psiquiátrico.

Isso pode ter um grande impacto na relação entre profissionais e empresas e em processos trabalhistas, pois os empregadores poderão ser responsabilizados pelo problema, tendo até mesmo que indenizar os trabalhadores que desenvolverem esse quadro.

O papel do gestor torna-se ainda mais importante nesse novo cenário, pois ele é responsável, direta ou indiretamente, por ação ou por omissão, por um eventual esgotamento da equipe. Por isso, uma pesquisa realizada pela Oracle e pela Workplace Intelligence se torna ainda mais emblemática. Segundo esse levantamento, 68% dos profissionais preferem falar com um robô sobre estresse e ansiedade no lugar de seus chefes.

Esse índice altíssimo indica que há algo muito errado com os gestores atuais. No mínimo, os profissionais não confiam neles, mesmo para solucionar algo gravíssimo e relacionado ao próprio trabalho. Mas temos ainda que questionar se esses chefes não são parte do problema.