Quatro histórias, uma para cada época do ano, sendo cada uma com um estilo diferente. A primavera traz a passagem de mais de trinta anos da vida de um contador que é preso pelo suposto assassinato da esposa. O verão mostra a face pouco inocente de uma criança com uma mente brilhante. Depois, temos o outono com uma narração sobre amizade e descobertas juvenis. Por fim, o inverno nos apresenta um grupo de senhores que se reúnem para contar histórias.
Todos os contos são escritos de forma engenhosa pelo mestre do terror Stephen King que, no livro Quatro Estações, consegue se distanciar do gênero principal de suas obras para apresentar histórias com outro ambiente, outras sensações e, por certos momento, uma sensibilidade emocional muito grande. Cada uma das narrativas representa o medo de uma forma sutil, em algum momento da escrita, apenas como um detalhe que soma às emoções em cena. Os contos foram produzidos enquanto o americano estava no intervalo entre um livro e outro, até que posteriormente reuniu todos em uma coletânea.
Talvez um dos escritores com mais histórias adaptadas para o cinema, Stephen King começou a escrever profissionalmente na década de 1970 e até hoje está entre os autores com mais vendidos no mundo. Nessa coletânea de contos, o que sobressai é o drama humano que toma conta de cada uma das narrações, criando uma empatia automática com o leitor. A reviravolta em cada um dos contos é o que predomina durante decorrer da obra. Um bom ponto de partida para quem não conhece o autor.