A deputada estadual Carol Caram (Avante) criticou, em entrevista ao Café com Política, a recente declaração do governador Romeu Zema (Novo) de que a ditadura é “questão de interpretação”. A parlamentar, que é da base do governo na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), ainda defendeu o referendo popular para privatização de Cemig e Copasa. A proposta de Emenda à Constituição (PEC) para quebrar o referendo popular exigido para as privatizações das estatais estará na pauta do legislativo nesta sexta-feira (13/6). "A constituição é clara, a população deve decidir", avaliou Carol Caram. Questionado sobre corte de gastos no judiciário, a deputada defende equilíbrio fiscal do Estado, mas fez ressalvas a cortes no judiciário: 'cada setor tem a sua defesa'. Sobre as eleições de 2026, a parlamentar afirmou que seu partido, o Avante, ainda não definiu as alianças para o pleito do próximo ano. Ela, contudo, disse que deve apoiar a reeleição do vice-governador Mateus Simões (Novo) para o Palácio Tiradentes. "O Avante é um partido muito democrático", avaliou.