O presidente do Republicanos em Minas Gerais, Euclydes Pettersen, falou, em entrevista ao Café com Política, sobre as articulações do partido, as alianças partidárias e o cenário eleitoral de 2026 no Estado. De acordo com o deputado federal licenciado, a legenda tem mantido conversas com MDB, PL, PP, União Brasil e Novo para uma eventual composição na disputa pelo governo de Minas. Questionado sobre a possibilidade de federação entre o Republicanos e o MDB, Euclydes afirmou acreditar que a união, apesar de não enfrentar resistências no Estado, tem poucas chances de se concretizar. Para o deputado, a chapa ideal para Minas em 2026 seria uma aliança entre o senador Cleitinho (Republicanos) e o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB).
Segundo o presidente do diretório estadual do Republicanos, a permanência da legenda na base do governador Romeu Zema (Novo) na ALMG dependerá das articulações políticas em 2026. Durante a entrevista, o parlamentar também criticou a articulação do vice-governador Mateus Simões (Novo) ao governo do Estado. “Eu posso ter vontade de ser presidente, mas, se eu não tiver densidade eleitoral, como é que eu vou ser?”, questionou Euclydes. O deputado federal licenciado defendeu que o critério de escolha do candidato da direita ao governo de Minas siga a vontade popular. Para ele, neste momento, o nome mais viável é o do senador Cleitinho.
Pré-candidato ao Senado, Euclydes afirmou que só abriria mão da candidatura para fortalecer uma chapa com viabilidade eleitoral. Sobre o cenário presidencial, o deputado aposta em Tarcísio, mas disse ver o governador Romeu Zema como um possível vice na chapa.
Questionado sobre a candidatura do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) à Prefeitura de Belo Horizonte, o presidente do Republicanos em Minas Gerais avaliou que Kalil e Zema no mesmo palanque podem ter dificultado a chapa.