Está no ar o nono episódio do #TelaHabitada. É pela voz de Inês Lobo que viajaremos entre tempos passados, emergentes e prospectivos, entre espaços físicos e os que se configuram entre a matéria.
Inês contextualiza-nos através da densidade da obra de Italo Calvino para nos levar à obra de Bill Viola. Nesse universo, fascina-a a força simbólica da imagem e a beleza do imponderável.
Termina servindo-se da mestria de Ken Loach para comprovar que só a arte consegue despertar-nos e conhecermo-nos enquanto humanidade. As obras de Bill Viola e os filmes de Ken Loach são “feitas connosco”.
Artistas e obras mencionadas:
Bill Viola, Ocean without a shore (2007)
Bill Viola, Nantes Triptych (1992)
Bill Viola, The Raft (2004)
Ken Loach, I, Daniel Blake (2016)
Ken Loach, Sorry, We Missed You (2019)
referências literárias:
Italo Calvino, As Cidades Invisíveis
créditos:
BILL VIOLA STUDIO
Tela Habitada será o lugar para vermos a arte pela arquitectura. Ou, talvez, para descobrirmos arquitectura numa obra de arte. Queremos conhecer a arte que "comove" os arquitectos, compreender os veículos do pensamento ou até, descobrir contaminações nos campos de acção. A natureza desses caminhos dependerá, certamente, de cada convidado.
Soraia Fernandes dedica-se à prática da Arquitectura e complementa a sua prática com participações de âmbito Editorial, de Curadoria e Crítica. É formada em Arquitectura pela FAUP e pela TU Berlin. Tem uma Pós-Graduação em Estudos de Arte, com especialização em Estudos Curatoriais, pela FBAUP. Desenvolveu a sua actividade profissional entre Basileia e o Porto, predominantemente na prática de projecto de arquitectura, nomeadamente no atelier suíço Christ & Gantenbein. Integrou a direcção da Revista Dédalo, foi co-editora e curadora sob o tema Displace. No âmbito da Crítica, tem alguns artigos publicados na Revista ArteCapital e na Revista Contemporânea. Soraia é co-fundadora do atelier PURA que se dedica ao pensamento e à prática da arquitectura.
Este Podcast tem pós-produção de Francisco Petrucci.