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Pod e réplicas por Thiago.
Comentários por Mari.

1. Hefner – The day that Thatcher dies

M. A melodia é uma delícia, daquelas que deixam o coração mais úmido e vermelhinho. Trilha bacana pra tocar enquanto o sol ainda não se pôs. Lugar novo, você dormiu bem a noite anterior e tudo o que precisa fazer é esperar pelas boas surpresas que virão. Olha, um coral de criancinhas foi enviado para anunciá-las! Como as coisas são coloridas por aqui...

T. Desde 2001 eu conheço essa música e a Margareth não morre pra eu dar uma festinha. Quase fiz isso quando o ACM morreu, mas o pessoal lá do escritório não me deixa dançar em serviço.

2. Stephen Malkmus – Jo-jo’s jacket

M. A música começa sisuda, quase um depoimento de apresentação pra algum desses grupos de apoio que são abreviados por siglas. Mas quando - passada a tensão inicial - recomeça e se mostra, dá vontade de levar pra passear e morder o pezinho. Ô coisa fofa! Ih-ihs, oh-ohs, uh-uhs. Esses suspirinhos deixariam os Weezer mortos de inveja.

T. Posso concordar ou não, depende do que/quem tu quer levar pra passear e morder o pé. Tem gente que tem o pé sujo.

3. Gorillaz – Rock the house

M. Engraçada a sensação que essa música me desperta. Fico me sentindo toda malandrona, dona das quebradas, conhecida e respeitada e com todo o groove do mundo. Até me arriscaria a executar alguma manobra bem louca no break se vc prometesse que seguraria o ritmo nas palmas...ou até num beatbox, pq não?. Assim, só pra descontrair enquanto a rapaziada vai colando.

T. Não que Gorillaz seja das maiores malandragens do mundo, mas é compreensível. A base dessa música veio de um grupo de RAP bem da quebrada mesmo, cujo nome me escapa agora. E eu até seguraria o ritmo nas palmas se não estivesse filmando essa cena hilária. A gravação sairia toda torta porque eu não
conseguiria parar de rir.

4. Violent Femmes – Gordon’s message

M. Já que vc curte recadinhos deixados em secretárias eletrônicas, dá só uma olhada no que o Tom Zé deixou pro Fred 04, do Mundo Livre: Por Pouco (terceiro disco da banda), faixa 11.

T. Vou pegar meu CD do Mundo Livre e riscar agora essa faixa. Tom Zé não dá.

5. Ornatos Violeta – Capitão Romance

M. O que seria isso? O Manu Chao cantando em português? Arnaldo Antunes explorando o lado europeu da nossa língua? Um jamaicano radicado em Portugal lamentando tudo o que deixou de fazer? Uma salada com legumes que não conheço? Um pássaro? Um avião?

T. BÉ (onomatopéia de corneta de resposta errada). Percebe-se que tu caiu numa armadilha que eu montei só pra provar que tu não manja nada. É uma banda portuguesa, sim, até meio Los Hermanos, dependendo da perspectiva. Mas o fato principal é que o backing vocal é cantado em português pelo Gordon Gano, o vocalista do Violent Femmes. Não que eu ache um grande mérito saber dessas minúcias da música alternativa - é que por acaso eu vi num clipe.