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No Uruguai, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu chamar o ex-presidente Michel Temer de golpista pelos episódios que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff. A declaração levou a uma reação de Temer, que divulgou uma nota dizendo que Lula deveria parar de governar olhando para o retrovisor. A menos de uma semana para a eleição dos novos comandos da Câmara e do Senado, a declaração de Lula é um perigo. Porque o governo depende do apoio de partidos e políticos que apoiaram no passado o impeachment de Dilma, e que agora ficam melindrados pelas palavras de Lula. Caso do MDB do próprio Temer e de aliados como o próprio vice-presidente Geraldo Alckmin ou a ministra do Planejamento, Simone Tebet. Os ruídos decorrentes dessas declarações podem atrapalhar acordos. É o que explicam Alexandre Jardim e Rudolfo Lago no JBrNews de hoje.