Neste episódio propomos uma releitura do debate sobre a nacionalização do teatro, surgido no seguimento do 11 de Março de 1975. Procuramos, em primeiro lugar, contextualizar a querela na luta contra os monopólios teatrais, para depois identificar os pontos de inflexão que deram origem à polémica. A análise dos vários documentos que recolhemos permite-nos ver o modo como o consenso inicial entre os protagonistas deste debate vai dando lugar ao extremar de posições que parece inviabilizar qualquer compromisso. Cinquenta anos depois, a leitura das nuances das diferentes proposta de nacionalização e socialização do teatro dá conta de um espaço de pensamento radical que a revolução de Abril abriu.
Este episódio é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projecto PREC.PT - Performance e Teatro no PREC «2023.10644.25ABR» DOI https://doi.org/10.54499/2023.10644.25ABR