Hoje vamos todos para o divã.
O divã onde se deitam os que aceitam ser analisados a fazer psicanálise.
Estão prontos?
Mesmo que não queiram deitar-se no divã, pelo menos sentem-se confortavelmente e escutem com atenção.
Freud explica.
Esta promessa é francamente exagerada.
Mas gosto da expressão: Freud explica.
Nela podemos ler o momento preciso em que dizemos algo que não queríamos assumir. O lapso freudiano.
Mas também a promessa de que o psicanalista Sigmund Freud tinha todas as respostas a todas as neuras humanas.
Não é verdade, mas o mito insiste em existir.
Desde Freud muitos outros psicanalistas e psicoterapeutas reinventam o procedo da cura pela arte da palavra.
Na forma mais clássica o paciente, cada um de nós, deita-se no divã e confessa todas as suas angústias e desejos ao psicoterapeuta que o escuta na cabeceira deste leito onde se tenta reorganizar o mundo em convulsão.
Para tentar perceber este mistério da cura pela palavra, da cura pela fala, pela psicoterapia, viajei até ao Brasil.
Para ouvir da voz de Sandro Cavallote a maneira como tudo acontece no seu consultório.
Dos desejos às frustrações.
Do querer agradar a todo o mundo até à coragem de dizer não.
Descobri Sandro Cavallote através do seu podcast ‘Comunicação & Psicanálise”, onde descreve em pormenor como é a sua vida profissional.
Quase me parece que este ‘podcast’ é também uma forma de ele se curar falando da sua vida.
Vale começar pelo princípio.§
Venha comigo. Vamos saber tudo o que se passa numa sessão de terapia.
Entre, feche a porta e ouça a explicação de Sandro Cavallote
Enfrentar medos, traumas e desejos reprimidos não é fácil.
A tentação de acusar os outros pelas suas próprias dores ou falta de iniciativa é grande.
É isso que dificulta o processo de cura pela arte da fala.
Implica assumir que só há um responsável pelo escrita da vida: cada um de nós.
Sim, claro que há expectativas, sonhos e frustrações. Mas principalmente um impulso de agradar aos outros ou ter ideias que desfocam a realidade.
A cura pela palavra é afinal um caminho guiado por um técnico, mas onde o mapa é o seu.
Preparados para a mágica viagem interior?
E para a viagem chamada vida?
RESUMO
Neste episódio do "Pergunta Simples", falámos sobre o tema da análise psíquica e contemporânea, com foco na psicanálise e na terapia pela fala. O objetivo é esclarecer dúvidas sobre o assunto e desmistificar alguns mitos em torno da figura de Sigmund Freud e da psicanálise em geral. O psicanalista Sandro Cavallote é o entrevistado e explica como funciona a psicanálise e como a terapia pode ajudar indivíduos a lidar com seus traumas e emoções passadas.Também discutimos a importância do auto-cuidado e aprendizagem contínua para psicanalistas e pacientes. O episódio encoraja os ouvintes a explorar os benefícios da terapia e a entender que a busca de ajuda é um sinal de força e não de fraqueza.
LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO
Jorge (00:00:13) - viva um vindos ao pergunta simples o vosso públicas sobre comunicação. Hoje vamos todos para o viva. Não pode ver para dormir, Vamos para viver onde se deitam. Os que aceitam ser analisados e fazer psicanálise estão prontos, mesmo que não queiram deitar, Se tiver, pelo menos sentem se confortavelmente. Discutem com atenção. Se quiserem, fiquem só espreitar pelo buraco da fechadura. Nesse caso, a prova tempo para subscrever a pergunta Sempre nosso pode vai no google ou na ápoca ou em qualquer outra plataforma que prefiram envie este episódio alguém que tem curiosidade de saber tudo sobre a análise psíquica e contemporânea e não foi, nem sempre explica tudo. Freud explica Esta promessa é francamente exagerada, mas eu gosto da expressão fraude, explica. Nela podemos ler o momento preciso em que dizemos algo que não queríamos assumir um lapso freudiano. Pois claro, mas também a promessa de que o psicanalista Sigmund Freud tinha todas as respostas a todas as neuras humanas não é verdade, mas o mito insiste e persiste em existir desde Freud que muitos outros psicanalistas e psicoterapeutas reinventam o processo de cura pela arte da palavra.
Jorge (00:01:41) - Na forma mais clássica, o paciente, cada um de nós deitasse no divã e confessa todas as suas angústias e desejos ou psicoterapeuta que escuta na cabeceira do leito, com detentas reorganizar o mundo em convulsão, O nosso mundo, para tentar perceber este mistério da cura pela palavra da cura, pela fala, pela psicoterapia virgem até ao Brasil, para tentar ouvir da voz do centro Carlotti a maneira como tudo acontece no seu consultório, dos desejos, as frustações do querendo agradar a todo mundo, até a coragem de dizer não descobri Sandro Ka volte através do seu ponto de Castro. O gasto de comunicação e psicanálise que recomendo vivamente que possam ouvir uma publicação dele, escrevem para o menor. Como é a sua vida profissional? Quase me parece que este caso é também uma forma de ele próprio assegurar falando da sua vida. Vale começar pelo princípio venha comigo. Vamos saber tudo o que se passa numa sessão de terapia entre, fecha a porta e outra explicação de Sandro Cavalo.
Sandro (00:02:49) - Mas se a psicanálise seja esteja ideias do início do século vinte. Muita gente ainda tem dúvidas sobre o que que a psicanálise, mas nós vamos tentar ordenar o raciocínio que lá para o início do século vinte, froz de que é o neurologista, era um psiquiatra também. Ele começou a perceber mais uma forma bastante simplista, sim, olhar os pacientes deles dele e falar, talvez tenha alguma coisa a mais. Ele talvez tenha alguma coisa que está sendo dito. O que está acontecendo. Será que tudo na estrutura do físico será que não tem nada além disso, de uma forma que não precisa ser fiscalizada? O que tem ali por trás daquilo? E ficou curioso? Extremamente curioso ele começou a pegar alguns pacientes que já estavam diagnosticados com na base da psiquiatria e começou a tentar escutá los. E tentou envolvia até um processo que, inicialmente, foi a hipnose até um determinado ponto A hipnose o serviu.
Sandro (00:03:50) - Ele não precisava, realmente, dentro dos processos, as pessoas. Só que ele percebeu que até um determinado ponto e não havia uma cura efetivamente daquilo que a pessoa estava orientada a falar sobre o seu próprio sofrimento. Ele começou a se interessar mais ainda. Falou para mim sobre esse sofrimento dia para mim sobre isso. Ele fazia muitas perguntas. Até que uma das suas pacientes falou pelo amor de Deus, me deixa falar e acabou dessa maneira. Ele futebol, então, fale e ela falou aí, a partir do momento que ela começou a verbalizar. Ele começou a perceber que a fala dela começar a fazer trazer algumas conexões com o passado com o futuro, com as visões que ela tinha sobre o que ela gostaria de ser presente. E aquilo começou a devem ser alguns desses sintomas. Então, os sintomas começaram a desaparecer a partir dessa fala. E a psicanálise?
Sandro (00:04:46) - É basicamente, isso é o exercício da escuta. É um exercício de estar junto com o paciente e ouvir sobre o que ele tem para dizer a respeito do próprio sofrimento. Não é uma condição de comportamento. Vai, faça isso, faça aquilo o que tenha psicanalista, o analisam anti e uma escuta em governo.
Jorge (00:05:07) - Isso quer dizer que quando está no Sul consultório e chega lá um paciente, um candidato, a paciente normalmente traz que queixas de que se queixam as pessoas que recebem no seu consultório.
Sandro (00:05:23) - Assim, queixas sempre vão ser as mais variadas, sempre lida com o sofrimento, sempre dá com a Rússia, mas a gente vida também com uma coisa chamada não dito. É o que a pessoa não consegue nem expressar de forma consciente. E essa é a base da psicanálise profissionais trabalha com o inconsciente e a partir dessa estrutura inconsciente, o que a psicanálise entendia que a nossa construção infantil ela deixou central. Mas ela deixou a negociação resolvidas principalmente porque a gente não tinha ainda ferramental psíquico necessário para poder lidar com essas angústias. Então, o que é isso que acontece com o nosso aparelho? Psicose Reprimir esse sofrimento dessas certezas recalcar no inconsciente. Só que essas coisas são importantes. Segundo a psicanálise, as coisas são importantes para que a gente lide com elas e elas vão aparecer na adolescência, elas vão aparecer o adulto. Então, quando um adulto chega para nós dentro dos sete analítico e vai falar olha, eu me sinto assim me sinto aquilo tudo para nós é um sintoma, não necessariamente uma dor física, não necessariamente mal, machucado ou alguma coisa que possa parecer mais a olho nu.
Sandro (00:06:31) - Tudo para nós o sofrimento dele atual. Como é que ele se sente? Mesmo não sabendo dizer A ideia é que a gente consiga dar nome para esse sofrimento. Ele vai falar da vida dele, construir a biografia dele. Dentro desse contexto, eu falar da minha infância, aconteceu isso, tive isso, mas agora já não vejo mais as coisas desse jeito. Eu vejo de uma outra maneira, mas isso me traz angústia. A gente vê muito adultos dentro desse processo. Falando assim, a minha vida inteira foi construída, eu consegui atingir tudo o que eu queria, mas ainda me sinto mal. Eu quero me livrar desse se sentir mal e nos sete analítico que a gente faz, fala sobre isso traz para nós isso. Verbaliza isso porque às vezes a pessoa foi tão pressionado a se tornar um advogado na vida, ele conheceu o músico. Então, a gente encontra maneiras de que ele consiga reencontrar esse desejo dele já num outro momento da vida, já que ele não conseguiu lidar com isso na infância.
Sandro (00:07:25) - Então, a gente sobre má isso já é um advogado, mas ele vai para a escola de música de apoio, de uma guitarra ao total do total. É muito interessante dentro desse processo executar.
Jorge (00:07:35) - Estava dizer que às vezes esta conversa, essa escuta que faz do universo do não dito,