(Verso 1 – rápido, direto)
Munidos de um falso brilho,
marcharam contra a razão,
contra o coração da democracia,
agulha cravada em traição.
Com promessas de intervenção,
depredaram nossa nação!
Botas de borracha esmagam a liberdade,
Jesus usado como porrete de verdade!
Veraneio Vascaína dobrando a esquina!
(Refrão – em coro, gritado)
Foi o dia da infâmia!
A mentira vestiu farda!
E carregou um crucifixo!
Foi o dia da infâmia!
O ódio quis ser pátria!
Foi a nova Alexandria, século XXI!
(Verso 2 – mais agressivo)
Munidos de mentiras frias,
tentaram manchar o chão,
um Estado limpo, sem direitos,
patriotismo de opressão!
Patriotismo de bandeiras vendidas,
uma de Cristo, outra de Wall Street!
(Refrão – coro mais forte)
Foi o dia da infâmia!
A bandeira perdeu cor!
Foi o dia da infâmia!
O ódio venceu o amor!
(Ponte – ritmo acelerado, falado/gritado)
Mas a verdade resiste,
mesmo em meio à ruína!
Não vão calar o povo,
a democracia ilumina!
(Refrão final – caótico, acelerado)
Foi o dia da infâmia!
Foi o dia da infâmia!
Foi o dia da infâmia!
Mas nunca mais!
Ateísmo em forma de música. Álbum completo.