Oi, desaparecidos (if you know that I mean). Este é o episódio em que a Sara disse a palavra comunicação cerca de 42 vezes. Só por aqui já percebemos que este tema nos tira do sério: ghosting ou, para a Lilioscas, “fazer o morto”.
Aquele clássico de sair para comprar cigarros a meio da noite e nunca mais voltar. Coitada da pessoa, as bombas eram na China. Será a única explicação.
Há vários tipos de mortos e nós, qual rainhas do coração, dissecámos o tema. Quando é que é aceitável fazer o morto? Morte anunciada ou morte súbita? Manda-se aviso prévio de recepção? E quando há ressurreição? Aqui as desculpas que o morto apresenta são, muitas vezes, de ficarmos à beira de uma taquicardia tamanha a falta de noção.
Mas bem, o luto é sempre necessário e depois… depois depende do que se oferece à pessoa. Se meter comida, cama e roupa lavada, a gente até pondera.
A verdade é só uma: os fantasmas fazem-nos perder entre os lençóis e havendo um fim, amanhã há todo um recomeço. É lidar irmãos.
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