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Temos um novo ano diante de nós. Precisamos de força e esperança. Necessitamos de ânimo para continuarmos nossa jornada existencial. Quando digo “jornada existencial”, é porque o fato de existirmos, para qualquer um, seja ateu, agnóstico, deísta, já traz desafios. Acho ingenuidade considerarmos que somos obra do acaso. Dizer que surgimos do nada, nos força a pensarmos outras questões, do tipo: O que seria esse nada? Ou, de onde teria aparecido a primeira manifestação de um nada, que se tornou alguma coisa?
O fato é que existe algo além da nossa capacidade para entendermos a complexidade da vida. Diante dessa realidade, não é coerente afirmar uma total autonomia humana. Precisamos de crenças para alimentarmos nossa existência. Alguns já tentaram dissecar as questões existenciais, sem considerar a possibilidade da transcendência e não conseguiram. Posso dar o exemplo do grande filósofo alemão, Friedrich Nietzsche, que na insistência de desconsiderar um ser superior, acabou adoecendo e morrendo atormentado.
O texto que lemos é um conselho de Deus ao povo de Israel, através do profeta Jeremias, dizendo: “Bendito o homem e a mulher que confia no Senhor e cuja esperança está nele”. O texto diz que quem não coloca sua confiança em Deus, colocando sua confiança na própria força do seu braço, secará a alma.
O salmista Davi, alimentando sua esperança, disse: “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do SENHOR, nosso Deus”. É verdade que precisamos fazer a nossa parte, mas colocarmos nossa confiança em Deus.
Eu quero orar com você: “Pai, temos um novo ano diante de nós. Precisamos de força e esperança. Necessitamos de ânimo para continuarmos nossa jornada. Sabemos que só a força do nosso braço não será suficiente. Fortalece a nossa fé, alimenta a nossa crença. Para nosso crescimento e tua glória. Amém!”