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A religião é um dos ambiente da possibilidade da comunidade de fé. Comunidade de fé é um lugar do cuidado com o outro. Um lugar de pessoas que se querem bem. Precisamos trabalhar para não sermos descuidados.
Quando estamos em lugares de comunhão, nos humanizamos, passamos a compreender nossa fragilidade. Tomamos a consciência de que somos frágeis, imperfeitos. Nos vulnerabilizamos, ficamos expostos. Nossas fraquezas são repartidas, confessadas; mesmo que não seja com palavras. Não podemos fazer dessa vulnerabilização do outro, um motivo para acusação. Ao contrário, precisamos entender quem somos.
Quando decidimos viver em alguma comunidade de fé, decidimos repartir nossa vida para nos tornarmos família. Passamos a vivenciar a experiência do “Corpo de Cristo”. O apóstolo Paulo, usando a metáfora do corpo, diz coisas belíssimas, do tipo: “Se um membro sofre, todos sofrem com ele; e se um deles é honrado, com ele todos se regozijam”. Na sua primeira carta aos coríntios, no capítulo 12, diz: “Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários; e os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra”.
O texto que lemos, Jesus está advertindo para a consciência de que somos família, amigos, corpo. E se enxergarmos nossas fragilidades e não fizermos disso a possibilidade do cuidado mútuo, nos tornaremos hipócritas.
Eu quero orar com você: “Pai, nos torna homens e mulheres coerentes com a nossa humanidade. Que nos amemos, não pelas nossas fortalezas, mas pelas nossas fragilidades. Ensina-nos acerca do cuidado com aqueles que estão próximos a nós. Para nosso crescimento em amor, é o que te pedimos. Amém!” - Flávio Leite
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