Jesus fez uma pergunta intrigante, quando disse: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”. Não tenho nenhuma dúvida de que vivemos em certa medida, uma cultura do niilismo. Existe pairando sobre a nossa geração, um sentimento de incredulidade, uma espécie de aniquilamento de crença. Quando falo em falta de crença, não me refiro ao misticismo religioso. Refiro-me a crença de que existe a imagem de Deus no humano. Precisamos continuar crendo que Deus muda corações. Isso faz toda diferença na nossa espiritualidade. Por isso, o texto que lemos, diz: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado”. Acho belíssima a expressão que diz para nos exortarmos. Onde há exortação para quebrantamento de corações, a fim de que se tornem participantes da natureza de Cristo, é porque existe crença na transformação humana. O texto nos adverte para nos exortarmos durante o tempo que se chama hoje. Eu quero orar com você: “Pai, ajuda-nos a crermos na transformação humana; a acreditarmos que temos a imagem e semelhança impressas nos nossos corações. Ensina-nos a nos exortarmos no tempo que se chama hoje. Para nosso bem e tua glória. Amém!” - Flávio Leite
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