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O salmista Davi diz que Deus sonhou com a nossa existência, planejou tudo antes da fundação do mundo. Gosto de pensar que fomos feitos para um fim proveitoso, e só há uma forma de cumprirmos esse propósito, sermos humanos. O sentido da palavra humano é sensível, pó, frágil. Às vezes o mundo religioso nos rouba isso, tenta nos dizer que precisamos de poder e não de fragilidade. O apóstolo Paulo escreve aos filipenses alertando para isso, e diz: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz”. A orientação não é para nos divinizarmos e sim para nos humanizarmos; não para buscarmos poder, mas para nos fragilizarmos. Só através da fragilidade poderemos ser sensíveis a dor do outro. No livro do Eclesiastes, diz que Deus olhou para a terra e viu as lágrimas dos oprimidos, sem que ninguém os consolasse. O problema maior para o coração de Deus, não eram as lágrimas dos oprimidos, mas a ausência de quem os consolasse; o problema não era o opressor, mas a falta de quem consolasse. Martin Luther King Jr., disse: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”. Deus tem um propósito com nossa vida no dia de hoje, e eu queria orar com você: “Pai, inspira-nos e torna-nos sensíveis, para sermos uma manifestação do teu cuidado e consolo, por onde passarmos no dia de hoje; quer seja na nossa casa, no nosso trabalho, ou em qualquer outro lugar. Para a tua glória. Amém”. - Flávio Leite
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