Sem sombra de dúvidas, construir uma vida firme, significativa, dá muito mais trabalho. Esse mesmo texto, no Evangelho de Lucas, diz: “Edificando a casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha”. Cavar, abrir profunda vala, para lançar o alicerce sobre a rocha, não é um processo fácil. O sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, diz que nossas relações são líquidas; nossos pactos têm laços frouxos; nossos vínculos são superficiais. Construir uma vida superficial, sem vínculos, sem amores, é uma tendência do nosso mundo, porque não queremos nada que custe sacrifícios. A consequência disso, são vidas que desabam com as primeiras chuvas; não resistem as estações das águas, das tempestades. O problema, é, que na vida, não temos apenas momentos de bonança; sofremos, também, as estações das chuvas, o soprar dos ventos, o transbordar dos rios. Eu quero orar com você: “Pai, encoraja-nos a cavarmos profunda vala, para lançarmos os alicerces das nossas casas existenciais. Ensina-nos a colocarmos o modelo das nossas vidas, de acordo com os ensinos do Jesus de Nazaré. Sustenta-nos no tempo das estações dos ventos, das águas. Para nossa firmeza de alma e tua glória. Amém!” - Flávio Leite
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