Necessitamos de ânimo e esperança para continuarmos a jornada. Quando digo jornada, me refiro a nossa peregrinação existencial. Para qualquer um, seja ateu, agnóstico, deísta, haverá sempre as inquietações existenciais. Acho ingenuidade considerarmos que somos obra do acaso. Dizer que surgimos do nada, nos forçará a pensarmos outras questões, do tipo: O que seria esse nada? Ou: Como teria aparecido a primeira manifestação desse nada, que se tornou nalguma coisa? O fato é que existe algo além da nossa capacidade intelectual, para entendermos a complexidade da vida. Diante dessa realidade, não é coerente nos estribarmos numa autonomia existencial. Precisamos de crença transcendente. O texto que lemos, é um conselho de Deus ao povo de Israel através do profeta Jeremias, dizendo: Bendito é o homem, a mulher, que confiam no senhor, cuja esperança está nele; pois não receiam e nem se perturbam no ano da sequidão. Estamos num tempo de aridez e precisamos acreditar no cuidado de Deus. Crer que existe a possibilidade de um ânimo que vem do alto. Eu quero orar com você: “Pai, estamos experimentando dias difíceis. A nossa própria força não será capaz de animar a nossa alma. Multiplica a nossa alegria. Fortalece a nossa fé. Revigora a nossa esperança. Alimenta o nosso espírito. Para nosso sustento existencial e tua glória. Amém!” - Flávio Leite
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