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Por entender o Natal, também, como a vinda de Jesus ao nosso mundo, tenho esse texto que lemos como um esclarecimento do seu sentido. A narrativa traz a expectativa de João Batista sobre a presença de Jesus entre nós. Ele fala da principal novidade que viria junto com essa presença, que seria o batismo de fogo.
Dentre os significados para o fogo, na tipologia bíblica, está a força impetuosa do amor. Natal é a possibilidade de resgatarmos, através do nascimento de Jesus nos nossos corações, a força impetuosa do amor pela vida.
Sem nenhuma sobra de dúvida, o que mais tem adoecido a nossa geração, é a ausência da força do amor pela vida. Quando perdemos a paixão pela existência, perdemos o sentido de viver, a vida se torna insossa, sem sabor, sem prazer.
O amor é o que nos torna fortes para vencermos a apatia. Não há nada na vida, que não possa ser enfrentado pelo amor. No Livro de Cantares, no capítulo 8, diz: “Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas. As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado”.
O texto diz que o amor é forte como a morte, as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas. Nada pode vencer o amor, e nada é mais precioso do que uma vida movida pelo amor. Todos nós precisamos desse batismo de fogo, desse batismo de amor. Eu quero orar com você: “Pai, vivemos num mundo desapaixonado, cheio de indiferença. Não podemos amar no vazio, precisamos de empatia pelas pessoas que estão próximas a nós. Sabemos que Natal, esse nascimento de Jesus nos nossas corações, nos traz a presença do fogo impetuoso do amor. Te agradecemos por essa dádiva, que é uma manifestação da tua graça. Essa é a nossa oração, para nosso bem e tua glória. Amém!”