Essa é, sem nenhuma sombra de dúvidas, entre as narrativas do Antigo testamento, a mais bela história da transformação de um homem. Jacó, filho de Isaque e Rebeca, passou grande parte da sua vida, sendo um trapaceiro. Enganou seu irmão, traiu a confiança de seu pai, e deu uma de esperto por todos os lugares onde passou.
Gastou a vida tentando resolver todas as questões da sua alma, com sua própria força e competência. As consequências foram penosas. Cansado de tudo aquilo que estava acontecendo, querendo mudar para melhor, numa visível crise existencial, resolveu apelar para o Deus em que cria.
O texto que lemos, diz que Jacó em crise, pretendendo encontrar-se com seu irmão Esaú, atravessou o vale de Jaboque e ficou ali sozinho. Provavelmente queria orar, derramando seu coração diante de Deus. A narrativa é acompanhada por uma metáfora, de Jacó lutando com um homem desconhecido.
Naquela insistente luta, determinado a mudar de vida, Jacó confessa quem era. O homem, pergunta: “Como te chamas?”. Era como se aquele homem estivesse perguntando: Quem é você? E Jacó não responde apenas o seu nome, mas ele confessa quem é. Disse ele: “Eu sou Jacó”.
O nome Jacó, significava suplantador. Era como se Jacó, ao pronunciar seu nome, estivesse respondendo acerca de quem era. Como se estivesse dizendo: Eu sou o suplantador; aquele que colocou todas as pessoas que passaram pela minha vida, debaixo dos pés.
Pelo contexto, sabemos que o homem que lutava com Jacó, era o seu Deus, porque disse: “Já não te chamarás Jacó e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e prevaleceste”.
Deus mudou a história de Jacó e deseja mudar a nossa história. Talvez você tenha feito planos para mudar sua vida nesse novo ano. Esse não é um desejo que está apenas em você, ele também está no coração de Deus. Eu quero orar com você: “Pai, ajuda-nos a mudarmos a nossa história. Sabemos que podemos contar com o teu Espírito para recebermos um novo nome. Para nosso bem e tua glória. Amém!” - Flávio Leite
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