Para escapar da insignificância de uma vida onde nada se passa, o funcionário público Axenty Ivanovitch Propritchin, cria para si um mundo de fantasias capaz de lhe proporcionar vivências, desejos e poderes.
A alienação, o manicômio, a solidão e a pequenez da vida configuram os laços que costuram essa narrativa recheada desvarios e críticas pertinentes. Um texto que nos faz refletir sobre as causas sociais da loucura, as realidades e o anseios humanos em um mundo real e em “mundos imaginados”, ou melhor, entre o mundo que nos é oferecido e o mundo ao qual queremos ter acesso. Símbolo das narrativas de Gogól, Axenty representa as deformações e caricaturas da literatura de acusação, desse que é considerado por muitos um dos "pais da literatura russa”.
Produzido, editado, narrado e interpretado por Carlos Eduardo Valente
Capa trabalhada em cima de um pintura Ilya Repin (1882), que serviu como capa de um edição do livro .
Os sons são uma mixagem de músicas de licença livre obtidas no YouTube:
Spirit of Fire e Maestro Tlakaekel de Jesse Gallanger.
Som incidental de Rodrigo Rufino: And Here Comes the Beast, com a autorização do autor.