Harriet era seu nome e o nome não condizia exatamente com a sua figura.
Com esse nome esperava-se que seu biotipo fosse outro.
Nem loura era. Nem olhos azuis.
Era praticamente comum, embora o nome Harriet.
Um dia ela foi embora para a capital.
Mas antes de ir embora, mesmo com aquela cara dura olhando pela janela, acabou descendo e foi dar um beijo nele.
Um beijo duro, seco e com os pés descalços.
O tempo passou e Harriet virou celebridade para a cidade da qual deixou.
Um dia se encontraram.
Mas ela não lembrava de muitas coisas, mesmo ele falando de como estava a cidade, as mudanças que aconteceram e das pessoas.
Ou, talvez, apenas não quisesse dizer que não lembrava.
Harriet agora fumava.
Entregou um pequeno texto, que parecia uma carta.
Terminava que não bastava algo ser bonito.
Três dias depois do encontro... uma surpresa.
Um dia ele encontraria com ela. Quem sabe?
Vezenquando coisas podem acontecer.
Produzido, narrado e interpretado por Carlos Eduardo Valente
Capa produzida para este audiobook a partir de uma foto de Mary Quant (uma homenagem a essa mulher que foi tão importante na cultura revolucionário pop e da moda do século 20), onde não encontrei os devidos créditos.
Musica de fundo livre de direitos encontrada no YouTube:
Atrair Anjos e Boas Energias
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