Natural da cidade alagoana Santana do Ipanema, nasceu em 21 de março de 1921.
Breno Accioly foi e será conhecido como um escritor denso, que escrevia com a mesma intensidade que as quedas d'água de uma cachoeira.
Tratava principalmente de dois temas: a violência e a angustia humana. Não poucos de seus contos afligem os leitores com uma reflexão sobre a humanidade e suas fragilidades. Vinicius de Moraes tratando de Breno disse certa vez: “Breno Accioly veio abrir sobre as águas claras do conto brasileiro as comportas de sua alma tumultuosa, que habita nas trevas mais fundas e sórdidas do ser”. Já Mário de Andrade brevemente declarou: “Accioly de um nada fazia um conto e acendia numa vela a chama da angústia humana”
Faleceu no Rio de Janeiro em 13 de março de 1966 aos 44 anos.
O abandono, o medo e a deformidade da alma firmam uma narrativa pessoal e de relativa originalidade.
As fraquezas do espírito e a consciência dos limites fazem dos personagens figuras trágicas e apagadas, como o menino João Urso, protagonista do conto, cuja risada desvairada assusta e torna o personagem repugnante para o mundo.
Uma grande descoberta de minha parte os contos deste escritor.
Produzido, editado, narrado e interpretado por Carlos Eduardo Valente
Capa: foto de Breno Accioly encontrada na internet e trabalhada para este audiobook por Carlos Eduardo Valente
Música de fundo: Ambient Space Piano, free licence
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