Morella era uma mulher diferente de todas que ele já conheceu. Com uma educação excepcional, ele estava encantado com o que ela podia lhe oferecer. Seus olhos misteriosos, bem como, seus pensamentos, o impeliam a querer aquela mesma devoção que ela tinha. Mas nem mesmo seu desejo de sentir aquilo que sua esposa sentia foi suficiente para fazer com que ele alcançasse aquilo que tinha. Afastando-se lentamente dela, tudo o que ela representa passa a incomodá-lo a tal ponto que Morella nota a falta de amor nele. Aguentando com resiliência aquele casamento estilhaçado, em seu leito de morte ela lhe diz que a sua partida não era o fim e que tudo o que ele deixou de sentir por ela em vida, retornaria após a sua morte. Ele atribui seu prenúncio unicamente ao delírio de alguém que está prestes a morrer. Entretanto, quando se dá conta do que ela falou correspondia com perfeição a realidade que ele passa a viver, não há nada mais a ser feito senão aceitar o seu destino funesto.
Resumo retirado de uma resenha de Isabelle Vitorino
(https://www.mundodoslivros.com/2016/10/resenha-especial-morella-por-edgar.html)
Musica de caixinha de música obtida na internet sem os devidos créditos.
Produzido, mixado, editado, narrado e interpretado por Carlos Eduardo Valente
Capa: Ilustração de Harry Clarke - 1909, para edição francesa de Contos de Mistério e Terror - trabalhada por Carlos Eduardo Valente