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O conhecimento da farmacologia da sedação e analgesia e o monitoramento clínico contínuo são essenciais
para que a entrega do fármaco seja adequada nos pacientes críticos.

A farmacocinética e a farmacodinâmica dos sedativos e analgésicos são significativamente alteradas nesses pacientes.

Essas mudanças podem ser responsáveis ​​pelas grandes diferenças das necessidades de dosagem e do acúmulo dos medicamentos em comparação com outras populações de pacientes.

Existem poucos estudos farmacocinéticos e farmacodinâmicos em pacientes críticos. Os dados são frequentemente extrapolados de estudos em outras populações de pacientes.

Pacientes graves geralmente possuem disfunção de 1 ou mais órgãos.

O que torna a capacidade de acúmulo e toxicicidade das drogas ainda maior.

A farmacocinética e a farmacodinâmica das drogas mostra uma variação individual significativa, tornando-se difícil a administração empírica de medicamentos.

Uma dose padrão da droga pode ser tóxica para alguns, subterapêutica para outros ou fornecer efeito terapêutico completo.

Os medicamentos que, em outras situações, podem ser considerados de curta ação, muitas vezes alteram significativamente o início e a duração da ação em pacientes em estado crítico, necessitando de uma mudança na dosagem.

Estima-se que aproximadamente US$ 1 bilhão seja gasto a cada ano apenas nos Estados Unidos em medicamentos usados ​​para sedação e analgesia na UTI.
 
O uso indevido dessas drogas contribui para a morbidade, mortalidade e despesas. 

Os custos da sedação e analgesia são muito variáveis ​​e intimamente ligados à farmacocinética e farmacodinâmica do medicamento.

A otimização da sedoanalgesia na UTI exige o conhecimento da farmacologia clínica dos medicamentos.