O Novo Ensino Médio (NEM) foi aprovado em 2017 pelo governo de Michel Temer sem diálogo com a sociedade civil e com criticas duras de especialistas do ramo da educação.
A previsão é de que até 2024 o projeto esteja implementado em todas as escolas do Brasil. Teoricamente, o novo modelo amplia o tempo mínimo do estudante na escola, indo de 800 para 1400 horas anuais, instituindo uma nova organização curricular.
Com o NEM, as disciplinas ficam divididas em quatro áreas do conhecimento: matemática, linguagens, ciências humanas e ciências da natureza. Ocupando 60% da carga horária.
Os outros 40% ficam para as matérias complementares. É aqui que a coisa fica estranha, e matérias como "Brigadeiro caseiro", "O que rola por aí" e "RPG" aparecem.
Outro ponto é que essa nova grade curricular é obra de assessores vindos de diversas instituições como Fundação Lemann, Instituto Reúna, Movimento Todos pela Educação. Levantando a questão do interesse do empresariado do país nessas mudanças, e não dos estudantes.
Estudantes e professores estão pedindo a revogação do Novo Ensino Médio, e encontram resistência por parte do governo Lula em conseguir isso. Falam em reformar a reforma, quando na verdade o ideal seria demolir a casa ou voltar ao que era.
E para se aprofundar mais nesse assunto, conversamos com o professor formado pela Universidade Estadual de Feira de Santana e que atualmente dá aulas na Rede Estadual da Bahia, Iago Gomes.
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Host e editor do programa: Camarada Hidalgo
Participação de Lays Vieira e do convidado Iago Gomes.
Arte de capa: Deep Alpa
