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Em busca de paz

Desde a queda do homem no pecado, a busca pela paz continua sendo o grande anseio do coração humano. Com diligência, os homens tentam achar meios de descobrir o segredo para vencer o medo, a preocupação e a ansiedade, fatores que explicam a perturbação que nos aflige. Organizações políticas, sociais e religiosas se esforçam pela paz dentro e fora dos homens. Gandhi, o conhecido pacifista indiano, tornou-se notável pela usa reconhecida paixão pela paz. A ele é atribuída a segou e frase: “Não há caminho para a paz; a paz é o caminho”. É bonito o esforço da líder indiano. A parte triste é que Gandhi tem um sonho utópico para alcançar o fruto, desconhecendo a raiz. A Palavra de Deus ensina com clareza que a essência da paz não é um caminho, mas uma Pessoa. Antecipando a vinda do Messias, o profeta Isaías declarou: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6). O apóstolo Paulo, interpretando os efeitos sobrenaturais da obra de Cristo, em Efésios 2.14 disse que Cristo é nossa paz.

Como Gandhi, muitas pessoas que possuem apenas um conhecimento intelectual e genérico do Evangelho de Cristo fazem da paz o seu deus funcional e diante desse deus se curvam em adoração. Quem adora a paz sem conhecer o Príncipe da paz está condenado a levar uma vida triste, amargurada e cheia de dissabores. Vivendo em um mundo distorcido pela presença do pecado que floresce dentro e fora das pessoas, uma vida de perfeita paz não será possível desse lado da eternidade.

A esse respeito, quando estava se despedindo dos Seus discípulos, Jesus disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16.33). Quão diferentes são as palavras de Cristo dos discursos e promessas pacifistas desse mundo. Em primeiro lugar, as palavras de Jesus são realistas. Ele não promete aos discípulos uma vida utópica livre de lutas e provações. Jesus também não sugere que a paz se encontra na própria paz, como disse Gandhi. Observe as palavras de Jesus: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim”. A paz não se encontra na ausência de lutas, mas na presença de Cristo, pois Ele é o Príncipe da paz. A paz é uma consequência direta da presença de Cristo em nossa vida. Estando n’Ele podemos sorrir mesmo enquanto choramos e descansar enquanto corremos. Estando unidos a Cristo, não temos garantia de isenção de problemas, mas temos força divina enfrentá-los com a alma envolvida na paz “que excede todo entendimento”.

Você está em busca da paz? Não se concentre no fruto, mas busque a raiz de onde brota a paz. Busque a Cristo e Ele lhe dará descanso!