Buscando o que Deus já nos deu
“… Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos? Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se” (Mateus 16.3-4).
Quando uma pessoa afirma que, se Deus lhe mostrasse esse ou aquele sinal, iria acreditar nEle, na verdade tal pessoa está atestando sua cegueira espiritual e sua indisposição de exercer fé em Cristo.
Como vimos, Jesus não lhes dá o sinal pedido instantaneamente por vários motivos. Mas se observamos o relato dos Evangelhos, até esse momento os sinais e maravilhas eram abundantes. Jesus já está concluindo Seu ministério terreno. Durante cerca de um ano, que equivale ao Grande Ministério Galileu, Jesus “… andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele…" (At 10.38). Ou seja, se houvesse real interesse em conferir as credenciais messiânicas de Jesus por meio de sinais e prodígios, os judeus poderiam tê-lo feito facilmente. As pessoas podiam dar uma interpretação distorcida aos sinais, mas não podiam negar sua existência. Não é por falta de sinal que as pessoas duvidam, mas por falta de fé verdadeira.
No Evangelho de João, capítulo 12, versos 37-38, lemos: "E, embora tivesse feito tantos sinais na sua presença, não creram nele, para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?” Os sinais foram feitos em abundância. Jesus mostrou evidência do Seu poder exercendo autoridade sobre as forças naturais e sobrenaturais.
Um fato curioso é que a partir de certo ponto no ministério de Cristo, os inimigos resolveram segui-lo de perto, a fim de acharem de que o acusar. Nesse tempo, eles não apenas não encontraram nada em Jesus que fosse condenável, mas foram surpreendidos com um sinal totalmente inesperado: Jesus era capaz de ler seus pensamentos. Haveria sinal maior e mais convincente?
Em João capítulo 15, o próprio SENHOR Jesus declarou: “Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, pecado não teriam; mas, agora, não somente têm eles visto, mas também odiado, tanto a mim como a meu Pai. Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo (João 15.24–25).
A dureza de coração é algo tão severo que, as evidências inescapáveis de que Jesus é o Messias Salvador terminam servindo como combustível para que os incrédulos odeiem a Cristo ainda mais… e isso sem nenhum motivo plausível.
“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém! (Rm.11.36).
Eu sou Jenuan Silva Lira, pastor da IBBP - Fortaleza. Este foi mais um episódio da Semente. Para entrar em contato escreva para asemente@ibbp.org. Para sermões e estudos dados na nossa Igreja visite o canal da IBBP no Youtube. Tenha um bom dia com o SENHOR.