O Cristo inigualável
O famoso historiador Philip Schaff, na terceira parte do seu livro “A Pessoa de Cristo: a Perfeição da sua Humanidade como Prova da sua Divindade”, fala do impacto da vida e da obra de Jesus até sobre pessoas que O rejeitavam como Deus. Esse foi o caso de Napoleão Bonaparte, um homem cujo deus era o poder, que se intrigava com o fato de Jesus, para ele um mero homem, ainda ter tantos discípulos séculos depois da Sua morte. Era difícil para o imperador francês admitir que Jesus, o humilde Nazareno, tivesse muito mais impacto sobre a humanidade do que todos os reis, imperadores e governantes do passado. Relutante em admitir, obrigado, porém, pelo dever de ser verdadeiro, Napoleão foi forçado a reconhecer que os grandes homens do passado tinham morrido, e ninguém mais os reverenciava, nem seguia as suas ordens. “Mas Jesus”, dizia ele, “continuava governando o mundo do túmulo”.
Ouvir o que os inimigos de Jesus dizem acerca d’Ele é muito instrutivo. Quando são honestos, mesmo que prefiram não admitir, eles são forçados a reconhecer que Jesus é diferente de qualquer outro homem que já viveu neste mundo. Apesar de ter tido um ministério itinerante de apenas três anos e meio, vivendo em uma insignificante região subjugada pelos romanos, o rabino de Nazaré mudou o mundo. Os doze homens a quem Ele confiou a missão de espalhar a fé O deixaram sozinho na hora da morte. Nos momentos finais, dois apenas se aproximaram d’Ele: Judas, para traí-l’O; Pedro, para negá-lO. Jesus não escreveu nenhum livro, nunca ocupou uma posição política importante, nunca se afastou da sua cidade mais do que 300 quilômetros, nunca teve uma casa. Normalmente, andava a pé, e quando, por força da Sua missão, precisou de um animal, teve que pedir emprestado um jumentinho. Apesar disso, Jesus tem seguidores em toda terra.
Você pode ser o mais inveterado ateu ou o mais ferrenho inimigo da fé cristã, mas, se você for honesto, irá reconhecer que ninguém é igual a Cristo. Napoleão, na sua incredulidade, negava a ressurreição de Jesus, todavia declarava que Jesus governava o mundo do túmulo. Um homem tão inteligente e capaz como Napoleão não podia reconhecer a falácia no seu próprio raciocínio. Como um mero homem, morto aos 33 anos poderia ter as nações aos Seus pés? Não faria muito mais sentido simplesmente reconhecer que Jesus era Deus e que a universalidade do Seu governo deve-se ao fato de Ele estar vivo? Certamente, essa seria uma explicação muito mais plausível, se não fosse pelo fato de que o coração incrédulo impede a percepção da realidade.
Se, depois de ser confrontado com o testemunho dos próprios inimigos de Jesus, você continuar irredutível na sua incredulidade e, como Saulo de Tarso, perguntar “Quem és tu, Senhor”, certamente, a resposta do Céu será: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues”. Se for esse o seu caso, minha oração sincera é que você, agora mesmo, onde estiver, arrependa-se de ter rejeitado a Cristo antes que chegue a triste hora em que Ele decida rejeitá-lo para sempre.