O Sinal de Jonas
“Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E, deixando-os, retirou-se.” (Mateus 16.4)
Mesmo resistindo ao pedido dos fariseu por um sinal, Jesus afirma que eles iriam receber o sinal do profeta Jonas. Que sinal seria esse? Em outra ocasião, quando os fariseus pediram um sinal para que pudessem crer em Cristo, o SENHOR também negara o pedido, mas fez referência ao profeta Jonas, dizendo: “Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra.” (Mateus 12.40)
É mais do que claro que os três dias e as três noites no coração da terra são uma referência à ressurreição de Cristo, o qual, como Pedro afirmou, "nem foi deixado na morte, nem o seu corpo experimentou corrupção (At 2.31). A ressurreição de Cristo seria o mais poderoso testemunho acerca da Sua identidade divina. Explicando esse sinal no dia de Pentecostes, Pedro afirma: “…matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas” (Atos 3.15). A ressurreição seria a prova final de que Jesus é tudo que disse ser. Ao ressuscitar o Filho, o Pai estava confirmando que havia aceito o sacrifício do Filho como pagamento consumado pelos pecados de todos os que haveriam de crer em Cristo. Ou seja, a ressurreição é a prova final de que não há salvação em nenhum outro.
Os fariseus faziam de conta que não se importavam com as palavras de Jesus. Mas eles sabiam, pelo menos intelectualmente, que Jesus sempre falava a verdade. Desse modo, quando Jesus foi sepultado, os líderes religiosos pediram a Pilatos uma guarda especializada para vigiar a entrada do túmulo, pois, diziam eles: “Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro.” (Mateus 27.63–64)
Bem, se Jesus era um embusteiro, como alegavam seus inimigos, por que se preocupar com o que Ele dissera acerca da sua ressurreição? Se os discípulos abandonaram o Mestre ainda vivo, qual sentido de segui-lo depois de morto? No fundo, os líderes judeus estão suspeitando que o sinal da ressurreição poderia acontecer. Então, melhor não arriscar. Caso aconteça, abafaremos a notícia e a história se acaba, pensaram eles.
Pobres inimigos do SENHOR! Queriam impedir a ressurreição ou, pelo menos, esconder a notícia. Não conseguiram nem uma coisa, nem outra. A pedra foi removida, o túmulo continua vazio, o SENHOR foi coroado à destra do Pai e as Suas testemunhas espalham as boas novas até os confins da terra.
O sinal de Jonas era a ressurreição de Cristo. Os fariseus se recusaram a crer, mas você não precisa imitá-los. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?.” (João 11.25–26)
“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém! (Rm.11.36).
Eu sou Jenuan Silva Lira, pastor da IBBP - Fortaleza. Este foi mais um episódio da Semente, hoje, excepcionalmente da cidade de Manaus, coração da Amazônia. Para entrar em contato escreva para asemente@ibbp.org. Para sermões e estudos dados na nossa Igreja visite o canal da IBBP no Youtube. Tenha um bom dia com o SENHOR.