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Mas vós, quem dizeis que eu sou?

Há muitas opiniões acerca de Jesus, talvez, além do que possamos imaginar. Saber o que os homens pensam sobre Jesus não seria de todo inútil. No Seu diálogo com os discípulos, depois de ouvir a respeito daquilo que as pessoas diziam sobre o Filho do Homem, Jesus mudou a direção da conversa e fez a pergunta que realmente interessa: “Mas vós… quem dizeis que eu sou?” (Mateus 16.15).

Devemos notar que Jesus, como sábio mestre e conhecedor profundo do enganoso coração dos homens, não deixou que a conversa girasse apenas em torno do que as pessoas diziam a Seu respeito. Ele avança no diálogo e redireciona a atenção dos discípulos para o ponto que realmente interessava. Assim, depois de ouvir sobre as opiniões das pessoas, Jesus pergunta: “Mas vós… quem dizeis que eu sou?”.

Para sermos honestos, precisamos admitir que, infelizmente, nossa natureza pecaminosa tem medo da verdade, porque gostamos do ilusório conforto da ignorância. Há pessoas que se recusam a ir ao médico porque não querem saber a verdade acerca das doenças que possam ter. Há também aqueles que preferem não assumir uma posição quanto à verdade, justificando-se nas atitudes e palavras de outros. Esse fato pode ser visto, especialmente, quando as pessoas se deparam com a verdade bíblica sobre a pessoa de Jesus, que se apresenta como Senhor e Cristo, único mediador entre Deus e os homens. Esse é o claro testemunho das Escrituras a respeito da pessoa de Jesus. Mas, como sabemos, há muitas opiniões mais amenas e menos exclusivistas sobre quem é Jesus.

Porém, tão importante quanto a pergunta de Jesus foi a resposta de Pedro. Ao ser perguntado sobre suas convicções pessoais acerca do Filho do Homem, de maneira clara e rápida, movido pela força da verdade que ele havia atestado durante o ministério de Jesus, Pedro afirmou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). A resposta de Pedro não podia ter sido melhor, pois, como Jesus disse, a revelação dessa verdade essencial não tinha vindo de outra fonte, senão do Pai celeste.

Quando paramos para indagar sobre a real identidade de Jesus, temos duas opções: o que as pessoas pensam e o que o Pai celeste declara. Se optarmos pelas opiniões variadas do mundo, viveremos numa eterna busca, flutuando entre uma ideia e outra, sem jamais chegar à verdade. Se optarmos pela revelação do Pai celeste, vamos ter que enfrentar a oposição, às vezes, dentro da nossa própria casa. Todavia, uma vez decidido abraçar o testemunho do Pai acerca do Filho, a despeito do preço que pagaremos, seguiremos firmes, confirmando as palavras do apóstolo Pedro em Atos 4:12: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
Enquanto considera naquilo que você já ouviu a respeito de Jesus, não esqueça que, no fim das contas, a nossa disposição ou recusa de confiar n’Ele como nosso único Senhor e salvador é o que indica nossa convicção pessoal sobre o Filho do Homem. E isso é o que realmente importa para a vida presente e para a eternidade que nos aguarda.